Leia: Salmo 13
A Bíblia em um ano: 2 Crônicas 10–12, João 11:30-57
Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o rosto? v.1
Um casal de amigos meus compreende o que significa esperar por
respostas — respostas que parecem nunca vir. Quando um filho deles e a
futura nora foram assassinados, em agosto de 2004, empreendeu-se uma
caçada em todo o país, para encontrar o assassino e trazê-lo à justiça.
Após dois anos de orações e buscas, ainda não havia respostas tangíveis
às dolorosas perguntas com as quais as duas famílias lutavam. Havia
somente o silêncio.
Em momentos como esse, somos vulneráveis às suposições e conclusões
erradas sobre a vida, sobre Deus e sobre a oração. No Salmo 13, Davi
lutava com as orações ainda não respondidas. Ele questionava por que o
mundo era tão perigoso e rogou que Deus lhe desse as respostas.
Davi entoou um salmo difícil e parecia um canto de frustração.
Entretanto, ao final, suas dúvidas e temores se transformaram em
confiança. Por quê? Porque as circunstâncias das nossas lutas não
diminuem o caráter de Deus e o cuidado dele por Seus filhos. Mas Davi dá
um passo adiante. Ele ora de todo o seu coração: “No tocante a mim,
confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua salvação” (13:5).
Na dor e na luta por viver sem respostas, podemos sempre encontrar conforto em nosso Pai celestial.
Quando oramos, Deus nos envolve em Seus braços amorosos.
© 2017 Ministérios Pão Diário
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